Parando para pensar e seguindo a tese do espiritismo kardecista, os espíritos são atraídos por aquilo que são a fins. Alguns espíritos assumem uma forma animalesca ou de algo que acreditam. Analisando cada lenda, cada mito e cada história poderíamos chegar a um fundo verdadeiro, basta descobrir a origem e acreditar nela.
Alguns dizem que é possível enxergar seres mitológicos através do consumo de ervas alucinógenas. O espiritismo nos explica, mais uma vez, que existem momentos de desdobramento, onde o espírito se desprende um pouco das correntes do corpo físico e se liberta para ir aonde for afim.
Seria nesses momentos que as pessoas enxergam as criaturas, os monstros e os demônios?
É algo que penso muito. Existem pessoas dentro da doutrina espírita conhecidas como médiuns – aquele que são intermediário dos espíritos – eles podem enxergar os espíritos e alguns conversam com eles, dependendo do tipo da mediunidade e do grau.
Será que essas pessoas poderiam enxergar esses monstros? E será que não foram elas que viram e que espalharam suas lendas? Segundo o espiritismo, os médiuns nem sempre são conscientes do que estão vendo e muitas vezes não entendem.
O espiritismo nasceu em meados a 1860, ou seja, antigamente, não era de conhecimento público a existência de espíritos, os médiuns não tinham estudo e não tinham conhecimento do mundo espiritual. Há sim, povos que possuíam curandeiros, xamãs, bruxos e magos, que sabiam do mundo espiritual, mas isso se restringia a eles e não a comunidade em si.
Mais pra frente irei publicar um tópico que me levou a essa idéia, onde contarei as histórias que ouvia quando era pequena. É através delas que cheguei a essa conclusão.
Agora irei transcrever as histórias mais interessantes do folclore brasileiro. Alias, acho que não conhecemos nem metade delas, pois a grande maioria se resume a Curupira, Saci Perere, Mula sem Cabeça e Iara. Acredito que nossa mitologia é muito mais ampla que isso, por isso irei focar as lendas menos conhecidas, que são minhas favoritas:
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